quinta-feira, 29 de novembro de 2007
O INFERNO É O LIMITE
A maior delas e, não poderia ser diferente, será a briga contra o descenso entre Corinthians, Goiás e Paraná. Ouvindo hoje o comentário do jornalista Flávio Prado, no Esporte em Discussão, da Rádio Jovem Pan, estou de pleno acordo com o que ele disse. “Os três (Corinthians, Goiás e Paraná) deveriam cair por méritos. A CBF deveria até abrir mais uma vaga para não sobrar nenhum deles”. Está certíssimo.
Quem viu a derrota do Corinthians para o Vasco no Pacaembú, notou que não há condição alguma daquele “amontoado” de jogadores vestirem a camisa que veste. Seria uma grande injustiça permanecerem na primeira divisão. Pelo futebol e pelos péssimos jogadores (poucos se salvam ali, como o goleiro Felipe). O Vampeta, que tanto abre a boca para falar asneiras, não consegue se firmar em um time daquele (nota-se que disse time, não o clube).
O Goiás é outro. Faz um esforço tremendo para cair. É uma briga comovente deles com os paulistas para disputarem a série B. O Paraná já fez o vestibular e está na lista de espera. Perder como perdeu para o Santos, com o jogo praticamente ganho, foi demais.
Mas revendo tudo isso, é que encontramos um grande atrativo para a última rodada do Brasileirão. Claro, não posso esquecer do Palmeiras, Cruzeiro e Grêmio que brigam pela Libertadores. O Flamengo que quer tirar o vice-campeonato do Santos. Desta vez, tenho que reconhecer: assistir a luta para fugir do “inferno” será bem mais interessante que a luta para entrar no “céu”.
Foto: Globo Esporte
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
ATÉ QUANDO ESPERAR?
Todo mundo que conhece um pouco de futebol sabe que o Mineiro é um segundo volante que se movimenta no campo inteiro. O que vimos foram ele e o fraco Gilberto Silva (novo Emérson?), plantados atrás da linha de meio-campo, esperando o ataque uruguaio. Pareciam baratas tontas.
Todo mundo elogiou a entrada do Josué no segundo tempo, mas não concordo que deveria ser no lugar do Ronaldinho (que estava apático). O Josué no lugar do Gilberto Silva faria com que o Brasil ganhasse o meio-campo, pois liberaria o Mineiro (que após a alteração de nosso treinador, virou lateral, batendo cabeça com o fraco Maicon) trazendo a consistência na saída de bola. Isso ficou provado contra a Argentina, na Copa América. Saiu Gilberto Silva, jogamos futebol.
Uma coisa que me ficou bem clara é que Robinho e Ronaldinho não podem jogar juntos. O Robinho, depois que foi para Espanha, deixou de ser um segundo atacante, tendo a liberdade de atuar em todas as faixas do campo. Acredito que pela fase, deveria ele compor o meio com o Kaká.
O Luís Fabiano mostrou que pode ser o novo número nove (caso Ronaldo não entre em forma, algo bem provável). Mas há de ter um segundo atacante ao seu lado. De origem. Nilmar, Rafael Sóbis, Ricardo Oliveira e Alexandre Pato seriam ótimas opções. Vágner Love precisa melhorar para entrar nessa lista.
Júlio Cesar foi bem. Falhou no primeiro gol, mas evitou uma goleada no primeiro tempo. Ainda prefiro o Rogério Ceni, pois acredito que na Seleção, deve jogar os melhores. Mas ele é um ótimo goleiro da safra atual e pode ser o titular (na era Dunga). Doni é embaçado. É bom que fique claro que não há nada da torcida de São Paulo contra o Júlio. Mas é que a antipatia sofrida por ele se deve a mania criada na turma do Parreira, de querer preparar jogadores para o futuro. Futebol é momento quando não se conhece o cara. Só os consagrados pode ter o privilégio de ir para uma seleção quando estão em fase ruim.
A arrogância de nosso treinador nas entrevistas é algo espetacular. Não aceita críticas. Já vem todo "armado" antes das coletivas. Menos Dunga, menos... E quando disser que o Pato não está preparado para vestir a amarelinha, olhe para o próprio umbigo. Você estava preparado para ser técnico do Brasil? Quem você treinou?Fotos: Globo Esporte