domingo, 28 de junho de 2009

Vitória para espantar a crise


Palmeiras e Santos entram em campo hoje pressionados. Ambos necessitam da vitória, o que cria a expectativa de uma partida empolgante.

O Verdão que não vence há duas partidas, teve uma semana conturbada, motivada pela saída “inesperada” do seu principal goleador Keirrison (24 gols na temporada), o que ocasionou a despensa, opa, digo dispensa, do técnico Luxemburgo. Pelo discurso politicamente correto, a verdadeira causa foi a quebra de hierarquia.

O lado positivo disso tudo, se é que podemos dizer assim, é que não existirá a pressão sobre o treinador (Jorginho será o interino). E Muricy não passa a ser uma sombra, e sim uma possibilidade real para os palmeirenses.

Já o Santos, que não ganha há três partidas, creio que a situação seja um pouco mais delicada, e digo, por alguns motivos. A dependência em Kleber Pereira (20 gols em 2009) continua, e quando o camisa 9 não marca, o time tem dificuldade de vencer. Como o atacante não passa por boa fase, então preocupa.

Não bastasse em se preocupar na melhora da sua defesa que inexplicavelmente ficou muito vulnerável de uma hora para outra, o time tem que se preocupar com uma outra marcação ou investigação, como queiram. Quem é o dedo-duro da Vila Belmiro.

Lamentável episódios como esse acontecerem num time como o Santos. Problemas internos existem em todos os clubes, agora, vazar para a imprensa são outros quinhentos. Tenho uma opinião.

Ou o sujeito não é santista ou quer minar ainda mais a situação do goleiro Fábio Costa junto a torcida e com os próprios companheiros. Que apesar da sua bela história no clube, aos pouco e já há algum tempo vem sendo desgastada por algumas ações da Fera que poderiam ser evitadas, na maioria das vezes.

Por esses fatores, Mancini tem a obrigação de vencer, assim também não dará chance para “assombrações” de Muricy e Luxemburgo ao seu cargo.

Imagem: jogodobrasil.com.br

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Indefinido


Cruzeiro e Grêmio fizeram jus a importância da partida e realizaram um ótimo espetáculo. Mas que natural, empurrados pela torcida a Raposa começou mais na base do entusiasmo e com mais posse de bola. No entanto, o frio e calculista Grêmio criou o que seriam as três melhores chances de gol, não apenas da primeira etapa, mas dos 90 minutos.

Com isso, não “matou” o adversário e pior, levou um contra-golpe, literalmente, do adversário. Contra-golpe esse iniciado pelo Gladiador que deixou Wellington Paulista na cara do gol, e assim saiu ferido no primeiro tempo: 1 a 0. Na volta os donos da casa voltaram mais ligados, tanto que fizeram mais dois, ou seja, 3 a 0, e parecia tudo liquidado.

Mas se tratando de Libertadores e do copeiro tricolor gaúcho a batalha não termina tão facilmente assim. Como num filme épico, o personagem mesmo esfacelado e numa condição não muito favorárel, não se entrega e reage, dando um último golpe. Cobrança de falta e o funcional Souza guarda o seu: 3 a 1.

Não era tudo que os gremistas queriam, mas pelas circunstâncias esse gol deixou tudo indefinido para a partida da volta. 2 a 0 no Olímpico não é nenhum absurdo de acontecer. Portanto, garantia de mais um ótimo espetáculo.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Principal adversário: excesso de confiança

O jogo é de semifinal, mas o pensamento já está na final e a Espanha não esconde de ninguém o desejo de encontrar com o Brasil na final. Há 35 partidas sem perder e embalada com 15 vitórias seguidas nesse período, normal que a fúria espanhola esteja tão confiante.

Não se pode negar que o time de Vicente Del Bosque vem jogando um futebol vistoso, e mais importante, eficiente e sem firúlas. Porém, este excesso de confiança pode ser prejudicial. Afinal, primeiro tem que pensar em passar pelos EUA.

A lógica, claro, é dar vitória dos espanhóis, mas sabemos muito bem que na prática a teoria é diferente, principalmente em se tratando de futebol. Os próprios americanos surpreenderam na última rodada da fase de classificação da Copa das Confederações e contrariaram a lógica.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Déjà vu

...expressão francesa e que na sua tradução se refere a algo já visto. Olhando para este Campeonato Brasileiro, mais precisamente para o topo da tabela, após sete rodadas tenho exatamente esta sensação.

Um time, que antes de iniciar a competição não figurava entre os favoritos nas bolsas de apostas e faz uma campanha excelente até então. Conta com um atacante mal visto pelas equipes (por não se firmar por onde passou e problemas também fora dos campos) e que ganha uma chance, mas agora não pára de fazer gols. A mescla da experiência com a juventude é uma das suas apostas. Por fim, o técnico Celso Roth, principal personagem por esta minha sensação de déjà vu.

Exatamente por isso não creio que o Atlético Mineiro vai se manter por muito tempo nesse mesmo nível. Lembro de situações semelhantes com o Internacional, Palmeiras e Grêmio, que por coincidência ou não o comandante era o Roth.

Claro que o campeonato é longo e que tem aquela ladainha toda que tudo pode acontecer, que após o fechamento da janela de transferência para o exterior o Brasileirão vira outra disputa e tal, mas não coloco muita fé no Galo.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Homem gol definido


Com ele não tem tempo ruim. Cara feia de zagueiro não lhe intimida e como se diz na gíria do futebol, não afina. Está sempre bem posicionado e tem faro de gol, não importa como, seja de classe ou de bico. O que importa mesmo é bola na rede. Além disso, está em ótima fase.

Características de um atacante que qualquer um gostaria de ter em seu time. Trata-se de Luís Fabiano. A cada jogo pela Seleção carimba ainda mais seu passaporte para estar presente na Copa de 2010.

Com a mesma determinação que tem dentro de campo conseguiu vencer a desconfiança de
muitos (fazendo não contestamos mais a presença de nomes como Adriano, Ronaldo...) e hoje em dia tem sua titularidade inquestionável.

Na Copa das Confederações tem média de um gol por jogo ( três em três partidas). No total, pela Era Dunga, já balançou a rede 14 vezes, fica atrás apenas do ex-santista Robinho, com 15 (considerando que o rei das pedaladas atuou mais vezes que Luís Fabiano).

Méritos também para o tão criticado Dunga, que dá mostras da sua evolução como técnico desde quando assumiu o cargo em 2006.

Claro que comete erros ainda, mas isso é natural. Porém, voltou a dar gosto de ver o Brasil jogar, se baseando principalmente pelo jogos disputados em 2009.

sábado, 20 de junho de 2009

Igual aos outros sim !!!

Escalar a montanha é fácil, difícil é se manter no topo dela, que o diga a equipe do São Paulo nesta temporada de 2009. Bastou uma eliminação na Taça Libertadores e pronto, o “culpado” é demitido. Mas ué, o time do Morumbi não é o mais profissional, diferenciado, que tem planejamento...

Com essa atitude o Tricolor provou mais uma vez o contrário, que é sim igual a todos os outros times. E que de planejamento não teve em nada essa decisão (além da atual temporada), já que não havia um nome em mente ainda e que na minha opinião, Ricardo Gomes além de não ser o nome mais acertado, foi contratado justamente pelo ego dos dirigentes.

Sim, ego ! E explico porque. Primeiro para não dar o braço a torcer que não tinha um nome em vista antes de demitirem Muricy, e outra, para dizer “viu como somos organizados, no dia seguinte já temos um substituto contratado..”, espero que esteja equivocado, mas até provarem o contrário fico com esse pensamento.

Faltou respeito sim com quem conquistou três vezes seguidas uma competição como o Campeonato Brasileiro, aliás, quatro, se consideramos o “título moral” do Internacional em 2005, já que sabemos em qual circunstância a faixa de campeão ficou com o Corinthians.

A soberba não admite esse deslize, afinal são e devem ser sempre os melhores. Mérito para o adversário nenhum. Olha que a derrota não foi para um Nacional da vida, como aconteceu com o Palmeiras.

Portanto, fica claro o quanto às vezes o nosso maior adversário somos nós mesmos. Ou seja, para sair desta fase ruim, o Tricolor primeiro precisa ganhar de si próprio.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Agora é real e do Real


Mais nada de boatos e especulações. Kaká é oficialmente jogar do Real Madri. Desde 2003 no Milan, período que sem dúvida deixou seu nome marcado na história na equipe italiana com boas atuações, gols, títulos conquistados e o auge, no meu modo de ver, quando foi eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA, em 2007.

Nas suas palavras duas justificativas que me convenceram, principalmente a segunda delas. Primeiro porque sua venda irá ajudar e muito os cofres milaneses que no momento não está tão farto e depois porque também busca motivação.

Motivação é o combustível para qualquer um que busca algo mais e está atrás do melhor sempre. E é por essas e outras que cada vez mais Kaká se mostra diferenciado. Além do mais, um negócio é considerado bom quando ambas as partes ficam satisfeitas. Nesse caso uma terceira parte também se beneficiou.

Milan, Real Madri e... o futebol espanhol. Sim, isso mesmo, porque há tempos a Liga deixou de ser considerada a melhor das competições, perdendo e de golada para a Premier Legue. Com a chegada de nomes como Kaká, uma possível volta dos Galáticos e outros reforços, pois os rivais, entre eles o Barcelona (mesmo com o esquadrão que já possui), quem sabe o Espanhol poderá voltar a ser chamado de Liga das Estrelas.

Imagem: Reprodução do Marca