sexta-feira, 31 de julho de 2009

Da para confiar ?


Há algumas rodadas, quando estava na liderança, o Atlético Mineiro já tinha seu trabalho exaltado por seus torcedores e parte da imprensa. Sim, claro que faz um bom trabalho, mas nada além disso.

Alertei para uma característica dos times comandados por Celso Roth. Ou seja, depois de bom começou e arrancada vai perdendo o gás e sempre termina na parte intermediária.

Depois de uma vitória suada diante do Fluminense, 2 a 1, (atual penúltimo colocado) o Galo perdeu dois jogos seguidos: Goiás, no Mineirão e Flamengo, no Maracanã. Derrotas que lhe custaram a primeira posição.

A questão é se o Galo já estaria caindo de rendimento tão precocemente num campeonato longo como o Brasilerão. Afinal, foram disputadas apenas 15 rodadas.

Tudo indica que o time mineiro será um dos poucos que irá sofrer com a saída de atletas para o exterior nesta janela de transferências. Pelo contrário, se reforçou, por exemplo, com o eficiente atacante Rentería .

Mas essa equipe sob o comando de Celso Roth ainda não me passa confiança.

Arte: Dennis Calçada

quinta-feira, 30 de julho de 2009

“Segunda pele” cairia bem no Corinthians


37 anos, fôlego de menino e precisão de um cirurgião nos passes. Faltas, lançamentos e escanteios então é com ele mesmo. Marcelinho Carioca está jogando muito e não apenas com o nome, como alguns gostam de fazer.

Foi o melhor homem em campo sem dúvida nenhuma no empate entre Santo André e Corinthians.

Jogando o fino da bola como está, joga fácil em qualquer equipe de maior expressão atualmente.

Para o Corinthians que agora só pensa naquilo (Taça Libertadores 2010, ano do centenário) e pretende montar um esquadrão, talvez esse o nome, o chamado: O CARA.

Como é ou deixa de ser fora de campo não me interessa. O que interessa é sua produtividade atuando. Procure visualizar seus lançamentos para Ronaldo...como ficaria fácil.

Mas nem sempre enxergar o óbvio é a coisa mais fácil. Deixo aqui uma dica e opinão de quem nem é corintiano, mas que gosta e torce sempre pelo futebol bonito e bem jogado.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Aflito, Santos vence nos Aflitos

No jogo envolvendo as duas piores defesas, nada mais propício que Náutico e Santos se enfrentarem no estádio dos Aflitos. Menos mal para os santistas, que mesmo no sufoco, saiu vitorioso (2 a 1) e deixou a crise para o Timbu.

Sufoco esse que não deveria acontecer. Com todo o respeito ao Náutico, esse é o tipo de jogo para vencer de maneira tranqüila. Detalhe, ainda jogou todo o segundo tempo com um homem a mais.

Mas vale destacar. O sufoco foi amenizado graças a ele, de novo, o menino Neymar. Com um gol e uma assistência garantiu os três pontos e o bicho para os companheiros. Começar a partida seguinte como titular não seria um mérito e sim merecimento.

Em compensação, Felipe, após falhar no gol de Adriano, contra o Flamengo, hoje, parecia solidário com o adversário e cometeu um pênalti infantil. Quase colocou tudo a perder.

Mas é notório que Luxemburgo terá muito trabalho pela frente. Esta semana inteira de treinamento será uma ótima oportunidade para deixar o time mais com seu estilo, coisa que ainda não conseguiu.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Boa fase + gols = merecida convocação


Não gostar de determinado jogador, seja qual for o motivo, todo mundo tem esse direito. Porém, levar essa “birra” adiante e não reconhecer os méritos, mesmo o “alvo” em questão vivendo ótimo momento (se não for o melhor da carreira, tanto dentro como fora de campo) é no mínimo burrice.

Se for jornalista esportivo então pior ainda. Sinal que está desatualizado. Lamentável ouvir coisas do tipo. “Se convocou o Afonso, por que não o Tardelli”. Ou seja, além de desatualizado, não entende nada de futebol. Primeiro porque têm estilos diferentes e o camisa nove do Galo é muito mais técnico e habilidoso.

Quando o assunto é futebol brasileiro, enchem a boca para falar que é o melhor do mundo, não é à toa que é pentacampeão e tal...concordo plenamente. Portanto, fazer 31 gols em 36 jogos, o que da uma média de 0,9 por partida, jogando no melhor futebol do mundo então não conta nessa hora.

É o tal complexo de vira-lata como dizia Nelson Rodrigues. Os jogadores que atuam por aqui são iguais ou até melhores (em muitos casos) que os brasileiros que atuam no exterior, mas nem sempre caem no gosto..afinal, não são de grife né !!!

Foto: Bruno Cantini

sexta-feira, 10 de julho de 2009

O que se vê nem sempre é...


Sai Neymar e entra Molina. Entra Molina e sai Madson. Róbson entra na vaga de Neymar ou Molina. O curinga Pará entra em uma das laterais ou compõe o meio-campo.

É certo que as mudanças de Vagner Mancini são previsíveis, assim como o time santista na sua parte tática.

Mas agora surge uma luz no fim do túnel. Se realmente colocar em prática a possibilidade de jogar com três volantes, o Santos poderá começar a ter variação tática no decorrer das partidas.

Três volantes não significam necessariamente um time mais retranqueiro. Os dois laterais santistas ganhariam mais cobertura. Desta forma podem explorar melhor suas características ofensivas.

Também pode-se optar para dar mais liberdade ao terceiro volante, fazendo o papel de meia, ajudando o Ganso na armação. Função que pode ser realizada por Rodrigo Souto.

Enfim, apenas alguns exemplos, que o Santos pode ter e variar conforme a necessidade.

Ponto para Mancini, que passa a procurar alternativas com o que tem não mão, sem reclamar da ausência de reforços e contratações, mesmo sabendo que precisa urgentemente.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

São Fábio


Atchim. Nem a gripe, Verón, Andújar ou muito menos Kleber. O destaque da primeira partida da final da Taça Libertadores ficou por conta do goleiro cruzeirense Fábio.

Assim como Marcos, pela mesma competição atuando pelo Palmeiras em 1999, recebeu o apelido de “santo” por ótimas defesas realizadas, desta vez o apelido também serve para Fábio, ou melhor, São Fábio.

O arqueiro da Raposa fez no mínimo quatro defesas extraordinárias e garantiu o placar inalterado. Ótimo resultado na bagagem de volta para Belo Horizonte.

Kleber, um dos destaques da equipe na competição, não repetiu as últimas boas atuações. Aliás, ele não foi ele, isso mesmo.

Por incrível que pareça não revidou nenhuma entrada mais dura dos argentinos, além de perder um gol que não costuma perder, o que daria ainda mais vantagem para a partida da volta.

Enfim, após o término desses “primeiros 45 minutos” da decisão, o Cruzeiro, como se diz na gíria, está com uma mão na taça. Mas que no segundo jogo, as mãos do Fábio sejam usadas apenas para levantar a taça e tenham menos trabalho durante o jogo.

Foto: clicrbs

sábado, 4 de julho de 2009

Auto ajuda

Desde maio quando retornou ao Flamengo até hoje, o atacante já se ausentou de três treinos.

Primeiro aconteceu um erro de comunicação.

Depois foi liberado para comparecer a uma audiência (detalhe, fotos o flagraram na praia)

E a última agora a “culpada” foi uma indisposição estomacal.

Quem arrisca qual será próxima casualidade para justificar mais uma ausência. Pois esta não foi a primeira e muito menos será a última.

O Flamengo estava ciente do que estava contratando. Há um certo tempo Adriano não é um atleta profissional e sim um peladeiro, como comprovam suas atitudes.

Uma pena !

Falta de gente disposto a lhe ajudar é que não faltou, porém, o primordial é ELE mesmo querer se ajudar.

Caso não caia logo na real, estaremos diante de mais um caso que tinha tudo para brilhar, mas que teve um final melancólico.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Perdendo o rumo

O seu início foi muito bom e mereceu ser elogiado. Mesmo chegando num momento conturbado e com a equipe nem tão confortável na tabela do Paulistão, Vagner Mancini levou o time até a decisão, após superar o então favorito Palmeiras.

Mas o fato que já há algum tempo as coisas não andam bem pelos lados da Vila Belmiro, tanto dentro, como fora de campo. Isso, não apenas pelas cinco partidas sem vencer.

Nessa hora que o técnico tem que se mostrar competente e que tem comando. Caso contrário suas últimas atitudes estarão lhe levando a passos largos para um caminho que não terá volta: a demissão.

No caso do “dedo-duro”, claro que esse sujeito deve ser “caçado”. Fofoca é sempre ruim, ainda mais quando se vem de um marmanjo, mas deixamos para lá...Mancini se preocupou mais com isso, e se esqueceu do mais importante, ou seja, mais um caso de indisciplina no clube. Aliás, e pelo mesmo personagem...

Agora ouço do treinador santista que foi coisa natural, não viu nada demais na troca de palavras entre Fabiano Eller e Neymar. Por que então ambos, de uma hora para outra, vão começar o jogo contra o Sport na reserva.

Questão puramente técnica e tática, ahã...

Fora outros casos, se é que existiram, que o dedo-duro não passou para à imprensa, que costumeiramente sempre leva a culpa.

Continuar colocando panos quentes em vez de punir, seja o jogador mais experiente ou o mais jovem, não vai adiantar nada. Pelo contrário, quem vai pagar e com o emprego será o próprio treinador.