terça-feira, 29 de abril de 2008

“BOA GENTE, MEU CAMARADINHA – 50 ANOS A SERVIÇO DO JORNALISMO”

Estive ontem, 28/4, no lançamento de Preto no Branco, segundo livro do repórter Sylvio Ruiz, o Verdadeiro, que faz há 50 anos cobertura do Santos Futebol Clube.

O evento foi na Santos Mania, loja de material esportivo, que fica na Washington Luís, no canal 3, em Santos. Muitas pessoas importantes estiveram por lá, como o presidente do Santos FC, Marcelo Teixeira, os jornalistas José Calil, Armando Gomes, Paulo Alberto, Wolney Lima, Kamila malynowskyj dentre tantas outras pessoas do jornalismo e região.

Fico muito contente com esse lançamento, pois Sylvio Ruiz, além de ser um grande profissional e amigo, é uma pessoa que tenta ajudar a todos, sem nunca pedir nada em troca. Ele ficou muito emocionado no final da festa e terminou em grande estilo, fazendo um breve discurso sobre sua carreira.

Sylvio tem um estilo irreverente em suas perguntas e comentários, utilizando-se de detalhes que, muitas vezes, passam despercebidos por todos e causando algumas polêmicas. Conhecido como o "Verdadeiro", tem um vasto conhecimento sobre os bastidores da Vila Belmiro.
Tenho um carinho especial por esse repórter, que tem que me aguentar lá no programa enchendo a paciência dele com bom humor. Já ficaria muito feliz se obter 5 por cento da experiência da crônica esportiva dele. Afinal de contas, já são 50 anos nesse ramo. Faz tempo, hein Sylvio...

Breve história: Sylvio trabalhou na Rádio Atlântica de Santos, equipe de Ernani Franco, Rádio Guarujá Paulista, Rádio Nacional de São Paulo, e depois Rádio Excelsior simultaneamente. Mais tarde no Jornal Diário Popular (hoje Diário de São Paulo) fazendo a cobertura diária do Santos F.C.

Trabalhou também na TV Paulista (Globo) na cobertura de Jacarepaguá (Rio) nas corridas. Na TV Record fez parte dos programas "Record nos Esportes" e "Clube dos Esportistas". Foi responsável por uma página no semanário "Ondas de Praia Grande". Fez reportagens na Rádio Globo cobrindo os jogos por todo o Brasil. Trabalhou com Osmar Santos, Fausto Silva, Cléber Machado, Silvio Luis, Ely Coimbra e muitos outros grandes nomes da crônica esportiva.

Atualmente, trabalha na Rádio Cacique e TV Santa Cecília, no programa "Esporte por Esporte", equipe de Armando Gomes.


terça-feira, 22 de abril de 2008

BAIXARIA...

Mais uma vez, o futebol foi deixado de lado. Gostaria de escrever de como o Palmeiras venceu na bola, e é verdade, foi isso que aconteceu, mas não será possível. Gás no vestiário é uma coisa muito séria.

Todos viram o estado que membros da comissão técnica do São Paulo ficaram. Essa guerrinha de bastidores já está ficando ridícula. O maior erro dessa história foi o São Paulo ter voltado a campo, após esses acontecimentos. Sem dizer nos apagões que o estádio teve. Claro, só um durante o jogo, coincidentemente na saida de bola e, não, na hora de fazer o gol.

Briga de diretorias, insinuações de Luxemburgo (pasmém) e etc. Salve o futebol, parabéns Palmeiras e Ponte Preta. Merecido. Torço para o fim da impunidade. Que os acontecimentos do Palestra não fique por isso mesmo.

De qualquer maneira, é nítido que o Palmeiras venceria o São Paulo em qualquer campo. Não digo por ter um time melhor, mas por estar num bom momento. Isso é muito importante.

A pergunta que não quer calar é: Onde está o melhor planejamento do Brasil? A diretoria do tricolor mostrou-se totalmente incompetente nesse primeiro semestre. Contratou jogadores que não poderiam atuar, afastou e mandou embora jogadores em momentos inoportunos e não soube lidar na imprensa com todos esses fatos.

O time colheu o que foi plantado. A culpa é única e exclusiva da diretoria, não do Muricy. Se cair fora da Libertadores será por merecimento. Viu Juvenal...

segunda-feira, 14 de abril de 2008

CHORADEIRA...

É uma choradeira sem fim. O Palmeiras está com um complexo tremendo de erros de arbitragem contra o São Paulo. O gol do Adriano, de mão, é legítimo, não tem conversa. O arbitro, Paulo César de Oliveira, foi muito feliz, quando citou sua interpretação como a responsável pela validação do gol.

Nítido e notório que a bola vai de encontro ao atacante. Se fosse um zagueiro, não haveria como dar o pênalti. Não existe nada na regra que diz se o braço tem que estar colado ao corpo e blá, blá e blá.

Se o Armando Marques não validou o gol do Leivinha em 71, o jogo de domingo não tinha nada a ver com isso. O próprio Palmeiras teve um gol de juiz contra o Santos, na década de 80. Foi válido, não foi? Afinal, o árbitro é neutro.

Bom jogo, polêmico, mas vitória tricolor merecida. Mesmo assim, será muito difícil conter os palmeirenses no Palestra Itália. Que vença o melhor. espero não ter que escrever sobre arbitragem novamente.

domingo, 6 de abril de 2008

DESCULPAS SINCERAS ME INTERESSAM...

Como era previsível, o lado corinthiano da mídia alimenta o fracasso do Corinthians, a não classificação para as semifinais do paulistão, como algo normal. Desculpe-me, mas cair para a segunda divisão não isenta fracassos posteriores como esse. Ou vão me dizer que quando foi rebaixado, o clube deixou de ser grande? Não tem mais obrigações de conquistar títulos importantes? Claro que não.

Esse assunto durante a semana inteira, de preocupação com o que pudesse acontecer na Vila Belmiro, encheu o saco. Muitos esqueceram que o Timão ia jogar em Bauru. Antes que falem, não santista, como já me chamaram anteriormente. Quem conhece o passado de Émerson Leão, jamais poderia sequer imaginar que o alvinegro praiano jogaria para prejudicar o Timão.

O Corinthians foi muito mal contra o Norusca. Aliás, esse jogou muito bem. Também insinuaram sobre a possibilidade de alguma “facilidade” do Noroeste por ter membros do Conselho corinthiano no clube. Foi um grande jogo de futebol, que valeu a pena assistir. Mas como no ano passado, o Corinthians não fez sua parte e ficou fora do bolo.

Quando digo sobre “insinuações” e “enchimento de saco”, não digo de ninguém especifico, mas sim sobre os temas levantados sobre a imprensa e bate-papos de botequim com torcedores.

Ah, para não esquecer, disse que o Corinthians fracassou, mas não podemos esquecer do Santos, que reagiu, mas teve uma campanha pífia.

São Paulo e Palmeiras – A choradeira já começou. Jogos no Morumbi, Palestra ou interior? Cartões amarelos zerados? Vamos falar de futebol, pelo amor de Deus.