sexta-feira, 20 de março de 2009

A importância do garçom


O gol, ah o gol. Momento máximo de uma partida de futebol. Seja ele feito de bico, de canela, contra, cabeça, desviado, de fora da área. Enfim, ele que na maioria das vezes garante os três pontos a uma equipe.

Porém, tão importante ao gol, considero a assistência realizada. E ainda bem que cada vez mais essa cultura de valorizar o assistente vem crescendo aqui no futebol brasileiro. Afinal, a flecha sem o arco não teria validade...

Digo isso para exaltar o início de temporada do meio-campista Cleiton Xavier, do Palmeiras, que vem deixando para trás e facilmente os tão elogiados Jorge Vagner, Lúcio Flávio e Douglas, nesse quesito de assistência.

Em 15 partidas que disputou pelo Verdão nesta temporada o garçom Cleiton Xavier serviu os companheiros nada menos que 11 vezes. O maior beneficiado foi Keirrison, cinco vezes.

Às vezes também faz a vez de flecha, porque já balançou as redes adversárias em cinco oportunidades. Aí está o mérito de Luxemburgo. Incrível como determinados jogadores “só” jogam na mão do treinador, casos de Alex e Ricardinho, dois casos mais recentes.

Confira as partidas em que Cleiton Xavier fez as 11 assistências:

1 - (Palmeiras 5x1 Real Potosí – Keirrison)
2 - (Palmeiras 5x1 Real Potosí – Diego Souza)
3 - (Palmeiras 5x1 Real Potosí – Edimílson)
4 - (Palmeiras 4x1 Santos – Lenny)
5 - (LDU 3x2 Palmeiras – Edimílson)
6 - (Portuguesa 2x2 Palmeiras – Keirrison)
7 - (São Caetano 3x4 Palmeiras – Keirrison)
8 - (São Cateano 3x4 Palmeiras – Edimílson)
9 - (São Caetano 3x4 Palmeiras – Diego Souza)
10 -(Palmeiras 1x3 Colo Colo – Keirrison)
11 – (Palmeiras 2x0 Noroeste – Keirrison)

terça-feira, 17 de março de 2009

Cedo para falar em “terceiro raio”


Em recente pesquisa Santos foi considerada a cidade com maior incidência de raios da Baixada. Bem, só pelos lados da Vila Belmiro, contrariando a lógica ou o ditado, o mesmo raio, porém, com nomes diferentes, Edson e Robson, caiu duas vezes.

Agora, segundo os “metereologistas” de plantão, o terceiro raio, esse com nome de Neymar, está próximo de cair pela terceira vez no estádio santista.

Com a sensação de “já assisti esta história antes”, ao já ter visto outros “raios” surgirem de repente e não darem em nada devido a grande expectativa causada, prefiro ainda adotar a cautela. Inegável que o garoto, opa, digo o “raio”, tem talento e se mostra ser diferenciado.

Porém, sua caminhada está apenas começando e para tudo isso se comprovar, o terceiro raio santista tem muito a percorrer e provar sua força. Por isso entendo que a diretoria santista está certa em procurar “blindar” o garoto neste início.

Pois muita pressão e expectativa depositada em uma criança de apenas 17 anos pode gerar resultados desagradáveis não só neste primeiro instante, mas para a sequência de sua carreira. E o que tem tudo para ser mais um raio, poderá virar apenas uma nuvem passageira.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Placar nos palpites da LC: 5 a 3


Comentar depois é fácil, não digo difícil, mas o certo é dar o palpite antes (no caso foi em meados de dezembro passado, quando foram definidos os adversários das oitavas-de-final), sem medo de ser feliz... Dos oito que avançaram para às quartas-de-final na Liga dos Campeões, acertei cinco. Como diria Ronaldo, modéstia parte fui bem...

Vamos aos três times que me “derrubaram”. E não é que a Juventus de Turim saiu antes do esperado. Junto com o Milan é a equipe italiana de maior tradição em competições européias, além de viver melhor fase que o Chelsea.

Mas parece que, por coincidência ou não, os Blues passaram a jogar mais bola após a saída do treinador brasileiro Felipão e fizeram por merecer a vaga conquistada.

Outra surpresa diria que foi o Porto passar pelo Atlético de Madri. Mesmo campeão da competição em 2004, os portugueses estão muito irregular no campeonato local, além de ter um elenco limitado depois da saída de alguns atletas. De longe os espanhóis têm mais time, mas o confronto serviu para provar que na prática a teoria é diferente.

Por fim os meninos de Arsene Wenger me fizeram queimar a língua e superaram a Roma, que se recuperou muito bem no Cálcio e era favorita a passar à próxima fase. O potencial dos Gunners é visível, mas acreditava que a inexperiência fosse pesar na hora “H”, o que não aconteceu.

Dito isso, vale lembrar que mais uma vez o futebol inglês continua mostrando sua supremacia no futebol europeu. Afinal, na fase seguinte entre oito times, quatro são da terra da Rainha (Liverpool, Manchester United, Aresenal e Chelsea), contra dois espanhóis (Barcelona e Villarreal), um alemão (Bayern de Munique) e um português (Porto).