segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Professor Ricardo Gomes gosta do bom futebol


Muitos comentaristas e repórteres podem torcer o nariz, mas é inegável dizer que o técnico Ricardo Gomes mudou e melhorou a forma do time do São Paulo jogar.

O Muricy Ramalho é o melhor treinador do futebol brasileiro na atualidade. Isso é inegável. Porém, seu trabalho no tricolor neste ano não foi bom. Muitos fatores podem ter contribuído para isso. Desgaste, atletas, dirigentes e o próprio técnico.

Ver o São Paulo jogar era muito chato. Perdeu os dois jogos para o Corinthians sem demonstrar nenhuma reação. Na Libertadores foi engolido pelo Cruzeiro. Vale ressaltar que no período da competição continental, o tricolor ficou um bom tempo sem jogar e com muito para treinar. E nada de bom futebol.

Fui um dos que criticaram muito a saída do Muricy do São Paulo. Naquele momento era algo até então impensável, perante a escassez do mercado e do grau de competência atingido por ele.

Fugindo da mesmice, a diretoria trouxe o “desconhecido” Ricardo Gomes. Desconhecido como treinador perante o grande publico, pois já atua há mais de dez anos nessa carreira. Alternou bons e medianos trabalhos no Brasil e Europa. Foi muito mal na Seleção Brasileira que disputou o Torneio Pré-Olímpico, não classificando a equipe para as Olimpíadas de 2004.

Após um começo ruim, seu trabalho no tricolor vem aos poucos demonstrando melhoras significativas na forma do time atuar. Além da forte marcação, destaca-se o fim de tentar somente a bola aérea e jogar mais com a bola no chão. Jogadores como Dagoberto e Rycharlyson voltam a mostrar um bom futebol.

O caminho está certo. Vamos ver se o destino almejado será alcançado.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

COISAS DA VILA...


As coisas não parecem muito boas lá na Vila Belmiro. A chegada de Vanderlei Luxemburgo, uma tentativa da diretoria alvinegra em apaziguar os ânimos por lá, não parece dar muito certo.

Os resultados não estavam vindo com Vagner Mancini. Isso no Campeonato Brasileiro. Porque não podemos esquecer o ótimo trabalho que ele fez no Campeonato Paulista levando a equipe até a final, algo impossível de se imaginar no inicio do ano, com o fraco Márcio Fernandes.

O presidente Marcelo Teixeira demonstra claramente não saber trabalhar com treinadores que respondam apenas pela equipe dentro de campo. Ele gosta, ou ao menos é o que parece, de que os técnicos assumam funções que normalmente não são usuais de sua profissão.

Em três jogos, Luxemburgo venceu dois e perdeu um. A equipe jogou mal nas três partidas. Acredito que essas vitórias viriam com Mancini, pois os adversários enfrentados não são nada do outro mundo ( Atlético Paranaense, Flamengo - derrota - e Náutico). Alias, Luxemburgo arrumou um entrevero desnecessário com o volante Roberto Brum, entrevero esse muito mal explicado. Sem falar na falta de educação ao negar dar a mão ao atleta quando ele saiu de campo.

Outra polêmica hoje (04/08): o zagueiro Fabiano Eller disse em entrevista no Programa Esporte Por Esporte, na Rádio Atlântica de Santos, que não recebeu seu salário neste período em que está afastado. Uma vergonha. Uma coisa é o cara ser colocado de lado, outra é deixar de pagar. Contrato é contrato. Se querem quebrá-lo, que paguem a multa ou façam um acordo.

E ainda o zagueiro revelou que quem estava atrás de clube para ele era o empresário Fábio Mello, por coincidência empresário do técnico Vagner Mancini. O pior, sem o seu consentimento. Alguém da diretoria poderia aparecer e esclarecer essas coisas para os torcedores, em vez de deixar a bola de neve crescer cada vez mais.

A pedido de Zenga


O ex-corintiano Rubinho é novo goleiro do Palermo. Aos poucos o goleiro brasileiro vai consolidando sua carreira no futebol europeu e ganhando reconhecimento. Sua contratação foi indicada por nada menos que o ex-goleiro da seleção italiana nas Copas de 86 e 90, Walter Zenga, atual treinador da equipe da Sicília.

Depois que saiu do Corinthians, passou por Verona (Itália), Vitória de Setúbal (Portugal), até chegar ao Genoa, em junho de 2006.

No time genovês chegou sob olhares desconfiados e mais uma vez teve que provar sua qualidade. Não demorou muito, pois logo na primeira temporada ajudou a equipe voltar à elite do futebol italiano após 12 anos.

Nesta recente temporada encerrada Rubinho voltou a ser novamente um dos destaques da equipe junto com o atacante argentino Diego Milito. Em 43 jogos que disputou foram 40 gols sofridos, o que da uma média inferior de um gol por partida (0,9).

Não por acaso, o Genoa obteve a classificação para a Liga Europa (ex-Copa da Uefa), deixando para trás times como Roma e Lazio.

A expectativa é que no Palermo Rubinho continue a escrever sua história de forma positiva. Bom para ele próprio e para o futebol brasileiros que cada vez mais vem ganhando e conquistando o respeito nesta posição.

Foto: Divulgação

domingo, 2 de agosto de 2009

Óbvio ululante

Antônio Lopes é o “novo” técnico do Atlético Paranaense. Assume o comando do Furacão pela quarta vez.

Vanderlei Luxemburgo também está em sua quarta passagem pelo Santos. Renato Gaúcho vai mais além. Esta é a quinta vez que passa pelo Fluminense.

Emerson Leão que outrora já treinou o Sport, reassumiu o rubro-negro neste Brasileirão. Mas...já deixou o cargo. Afinal, a ciranda dos técnicos não pode parar...

Relembro esses fatos para dizer o quanto presidente e diretores de futebol optam sempre pela saída mais fácil, porém, nem sempre eficaz e muito menos sensata na maioria das vezes.

Seria pedir muito uma postura profissional, no tão “profissional” futebol brasileiro. Que tal enquadrar o seu elenco – seja por fazer corpo mole, indisciplina, birra com o treinador -, e dar apoio ao técnico?

Esqueci! Como cobrar do seu elenco mais empenho e profissionalismo se ele não recebe em dia. Bem, assunto para um post futuro, continuamos...

Ah, mas contratar um novo profissional para o cargo de comandante é mais simples, prático, além de dar uma “justificativa” para os torcedores. E outra, o ânimo dos jogadores vai melhorar e irão correr mais para mostrar serviço ao novo "professor".

Por isso, parabéns ao Avaí. Caçula que pensa grande. Manteve e deu apoio para o Silas, mesmo com um período de maus resultados. Resultados que agora são favoráveis. O Tubarão não perde há seis jogos: cinco vitórias seguidas e um empate.

sábado, 1 de agosto de 2009

"Líder" contra o líder


Momentos opostos, mas o objetivo é o mesmo: conquistar os três pontos.

O líder Palmeiras para ratificar a boa fase e continuar a se distanciar dos adversários.

Já o Sport, “líder” na parte da zona de rebaixamento, quer sair desta incômoda parte da tabela.

Será nada menos a quinta vez que as duas equipes se enfrentarão nesta temporada. O retrospecto palmeirense é melhor, assim como a atual fase: foram duas vitórias, um empate e apenas uma derrota.

Enquanto... o Verdão vem de seis vitórias nos últimos sete jogos, os donos da casa não vencem há cinco partidas. Aliás, de Leão passou para gatinho, principalmente depois da eliminação na Taça Libertadores, para os próprios palmeirenses.

Enquanto... o líder já tem um comandante definido e que dispensa apresentação, o Sport também já definiu o novo treinador, Péricles Chamusca, mas que ainda hoje não estará no comando. Além de ser uma incógnita, por estar afastado do futebol brasileiro desde 2005 e chegar depois de treinar o Oita Trinita nesse período de futebol japonês, que é o atual lanterna na J-League.

Enquanto...o Sport não conta mais com Paulo Baier e seu homem-gol, Ciro, não faz gol (ainda não marcou neste Brasileirão), o Palmeiras conta com ótima fase de Diego Souza e de deu goleador Obina, que até o momento já foi para as redes oito vezes nesse nacional.

Enquanto...o jogo não começa, por esses motivos, além da rivalidade criada nesse ano, a expectativa é de um jogo bem movimentado e disputado. Mas, mesmo fora de casa, o Palmeiras é o favorito para sair vitorioso outra vez da Ilha do Retiro.

Sport x Palmeiras – em 2009
Sport 0x2 Palmeiras (Taça Libertadores)
Palmeiras 1x1 Sport (Taça Libertadores)
Palmeiras 1x0 Sport (Taça Libertadores)
Sport 1 (1) x 0 (3) Palmeiras (Taça Libertadores) * decidido nos pênaltis

Arte: Dennis Calçada