domingo, 24 de julho de 2011

MERECIDO



O título de campeão da Copa América ficou com quem realmente mereceu, a Seleção do Uruguai. Parabéns! São 15 vezes levantando a taça, sendo agora o maior vencedor da história do torneio.

Raça e técnica. Uma combinação perfeita para quem gosta de ver um bom jogo de futebol e para uma equipe que deseja alcançar seus objetivos. O Uruguai, desde a Copa da África de 2010 vem demonstrando que ainda é possível jogar com estes estilos.

Claro, não há um primor de futebol técnico, porém possuem peças chaves para a complementação de sua raça inata. Forlan, Suarez, Lugano são a sustentação dessa base. Dá gosto torcer para um time que tenta vencer uma partida a qualquer custo, mesmo quando não existe mais possibilidades.Acho que o futebol brasileiro perdeu um pouco disso.

Desde que vencemos a Copa de 1994, nos achamos superiores a todos. Esquecemos que ficamos 24 anos sem ganhar nada. Que tivemos times bons, mas também times medíocres. Chegamos em três finais de Copas seguidas, porém em 2002 já estava evidente que não éramos mais tão acima dos demais. Após a era Dunga (técnico), onde tinhamos muita vontade e pouca técnica, pensamos que finalmente encontrariamos o equlibrio junto com essa nova geração. Mais ainda não foi dessa vez.

Temos tempo ainda. Porém, temos de abrir os olhos. Essa Copa América deixou um alerta.

terça-feira, 19 de julho de 2011

CONVERSA FIADA



Muita estranha essa tentativa do Corinthians em trazer o atacante argentino Tevez de volta. Como um clube que diz ter tanta dívida conseguiria pagar a quantia de 90 milhões de reais ao Manchester City da Inglaterra?

Essa história de pagar com as cotas de televisão é no mínimo estranha. É engraçado que a turma do Sanchez lance essa contratação próximo do periodo eleitoral do clube. A recusa do City é totalmente compreensível. Que garantias eles possuíam de receber? Façam-me o favor.

Na minha opinião, tudo história para boi dormir. E você?

Foto: Globo Esporte

domingo, 17 de julho de 2011

VEXAME




O Brasil terminou sua participação na Copa América de forma vexatória e melancólica. O time não mostrou capacidade sequer de cobrar penalidades na derrota para o Paraguai. Lamentável.

Uma equipe sem confiança, sem padrão tático e um treinador que não acerta em suas substituições. Tirou Neymar e o Ganso, dois jogadores que mesmo sem mostrar tudo que podem, possuem talento suficiente em decidir a partida em qualquer lance isolado.

A era Mano Menezes não parece ter um futuro promissor. Mas o que esperar de um técnico cuja especialidade é vencer a Série B do Brasileirão?

sábado, 9 de julho de 2011

A COISA ESTÁ FEIA...


O brasileiro adora falar dos times adversários, tirar sarro, sem olhar para o próprio umbigo (para não dizer outra coisa, e agora?). Todo mundo voltado os olhos para a Argentina de Messi, criticando e citando até que novela é mais importante que o jogo dos hermanos, para no fim, vermos o papelão que o Brasil vem fazendo na Copa América.

Esse empate sem-vergonha em 2 a 2 conseguido contra o Paraguai retrata bem o quanto o futebol brasileiro vem sendo mal representando dentro dos campos. Os amistosos já demonstravam isso. O time no papel não é ruim, mas o principal problema talvez esteja no banco de reservas. Falo do treinador e de alguns jogadores.

Jádson poderia ter feito dez gols que ainda não o consideraria jogador para vestir a amarelinha. Muito comum. O Robinho terá que rever muito o seu futebol, porque perder a posição para o Jádson é dose de leão.

Nada está perdido. Ainda dá tempo tanto para os brasileiros quanto para os hermanos. Temos o problema de postura. As declarações dadas por Daniel Alves e Neymar durante a semana,  demonstram bem o baixo nível cultural e de respeito para com os adversários e também com os próprios torcedores.

Pura falta de concentração. Pura falta de estudo com os demais adversários. Não é a toa que o futebol jogado é tão ruim. Neymar é craque. Deveria falar menos e tentar jogar um pouco o que joga no Santos. E o Ganso? Ficou no Brasil? Não foi convocado?

Outro farsante é Robinho. Talvez o técnico Mano Menezes devesse colocar a camisa do Santos embaixo da camisa do Brasil para vermos se joga um pouquinho, porque há tempos que está difícil.

Pode ser que o título venha e, com isso, todas as críticas sejam esquecidas. Isso não é bom. Mascarar um problema que pode ser resolvido hoje pode custar muito caro na Copa de 2014. Dá tempo ainda...

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A QUEDA. DE NOVO...


Enfim, o inevitável. Em sua segunda passagem pelo tricolor paulista, o técnico Paulo César Carpegiani vai embora sem nenhum título conquistado. Lamentável. Trata-se de mais um caso de treinador que vive de meia dúzia de conquistas e mantém reputação de vencedor insuperável.

Um começo de carreira arrasador no Flamengo, uma excelente campanha na Copa do Mundo da França em 1998 e só. São 30 anos de carreira e pouca coisa para contar. Aliás, até há algumas coisas. Bizarras.

Esquemas táticos para lá de estranhos, jogadores sem posição fixa em campo, alterações ruins. De forma resumida, eis a razão de ser chamado de Professor Pardal. Nada contra a pessoa. Porém, é sim um treinador com um trabalho muito questionado.

Foto: UOL

domingo, 3 de julho de 2011

CRISE INTERMINÁVEL 2



A Copa América para o Brasil começou como a dos hermanos: burocrática. Futebol de firula, toques para o lado e nada de chute ao gol. Alguém lembra de alguma defesa do goleiro Vega?

O futebol venezuelano pode ter evoluido muito nos últimos tempos, mas não é espelho para nada.  A verdade é que o técnico Mano Menezes não emplacou ainda com a Seleção Brasileira.

Alguns jogadores também não. Posso até queimar a língua, mas há quanto tempo esse Alexandre Pato está na promessa e não acontece nada? Nem mesmo no Milan demonstra ser aquele atacante que todos achavam que seria nos tempos de Internacional.

O volante Lucas também. Parece que seu futebol ficou no Grêmio. Nem no Liverpool convence. A verdade é que ver o Brasil jogar é muito chato.

Ainda existe esperança. Vamos ver a próxima partida. Caso contrário, os dias de Mano na Seleção podem estar contados.

Foto: Uol

sexta-feira, 1 de julho de 2011

CRISE INTERMINÁVEL

Muita gente pode até não concordar, mas não é de hoje que a seleção da Argentina vem passando por uma crise técnica interminável. Não é do material humano que estou falando, mas é dentro do campo onde ocorre o problema.

O empate em 1 a 1 com a fraquissima Bolívia só reforça essa questão. O time individualmente é muito bom, mas parece não "dar liga", como alguns gostam de dizer.

Desde a Copa de 1998, na França, não vejo os Argentinos com um futebol consistente. De lá para cá, alguns tropeços memoráveis, como a goleada sofrida contra a própria Bolívia por 6 a 1 durante as eliminatórias para a Copa da África do Sul em 2010.

Claro que, assim como o Brasil, a Argentina também "apronta" das suas, mas não posso aceitar que uma seleção com jogadores tão qualificados nos últimos tempos, com um craque como o Messi, não consiga fisgar uma Copa do Mundo, Copa América ou até mesmo uma Copa das Confederações.

É  o time do quase.

Foto: Terra