terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Fazer história no futebol não tem preço



Fazer história no futebol não tem preço que pague, ainda mais quando se defende umas das principais equipes do primeiro escalão no futebol mundial. Não sei se essa realmente foi a causa que fez Kaká decidir por permanecer no Milan, mas foi a decisão mais certa que o brasileiro poderia ter escolhido.

Kaká em outra oportunidade já chegara afirmar que seu desejo era envelhecer no time de Milão. No entanto, impossível não ter balançado, nem ao menos por 30 segundos, como negou o jogador.

Mas o importante é que o brasileiro raciocinou de maneira inteligente (como faz nos campos) e marcou o principal “gol” da sua carreira, ganhando ainda mais a admiração e confiança do torcedor rossonero.

Por essas e outras que Kaká se consolida entre os melhores, ou seja, faz a sua parte e bem tanto dentro como fora dos gramados. Afinal, em época que virou rotina se falar em imagem, atitudes assim ajudam a consolidar a carreira de um atleta.

Creio que se foi o tempo para pensamentos tacanhos, que ainda é possível se ouvir hoje em dia. “Fora não me interessa. Resolvendo para meu time é o que importa, pois não vai casar com minha filha”. Bem típico do jeitinho brasileiro, que sempre tem uma saída, uma resposta para tudo, onde muitas vezes os fins não justificam os meios.

Parabéns ao bambino ! Espero que esse episódio possa ser o início, quem sabe, para a volta da época romântica do futebol, onde jogadores faziam histórias e todos sabiam de cor e salteado a escalação dos seus times de coração.

Foto: Uol

3 comentários:

Anônimo disse...

Kaká realmente é diferenciado. Claro que seria muita inocência de nossa parte achar que foi puro romantismo ou amor a camisa, já que tb deve ter rolado uma valorização por parte do Milan, porém, certamente nada perto dos moldes propostos pelo City... Penso que Kaká certamente ainda ganhará de novo o prêmio de melhor do mundo e este sem dúvida foi o primeiro passo.

Anônimo disse...

Kaká está completamente certo. Quando jogamos juntos no São Paulo eu sempre falei isso para ele, e ele me copia, sempre pensando primeiro no clube e nunca no dinheiro.

Anônimo disse...

Fanfarrão...