sábado, 13 de dezembro de 2008

Mudança de hábito


Vejo com bons olhos a mudança de postura e maneira de pensar de algumas equipes aqui no futebol brasileiro. Antes o que era quase impossível de se imaginar, até pela nossa cultura de resultados imediatistas, está se tornando um hábito apoiar a continuidade de um mesmo treinador no comando.

Continuidade essa que é sempre apontada como primordial entre outras coisas para o sucesso de um clube que fez boa temporada ou conquistou algum título. Agora, se o treinador é o ideal ou tem total apoio dos torcedores, isso é outro assunto.

Nesse final de 2008 já recebemos notícias das permanências de René Simões (Fluminense), Adílson Batista (Cruzeiro), Marcio Fernandes (Santos), Mano Menezes (Corinthians) e Celso Roth (Grêmio). Claro, sem falar em Muricy Ramalho que vai para sua quarta temporada a frente do São Paulo.

Aos poucos e engatinhado o futebol brasileiro vai evoluindo. Seja no marketing, na mudança de filosofia e planejamento dos nossos dirigentes, o fato é que essas alterações quando benéficas e positivas devem ser comemoradas e elogiadas.

Montagem: DC

2 comentários:

Anônimo disse...

Certíssimo! E espero q essa evolução continue sempre e sempre!

Anônimo disse...

Acho tudo muito relativo, mas é claro que no geral a continuidade do trabalho do treinador é sempre positiva. Acho que os diregentes estão aprendendo meio que na base da porrada mesmo, pois não aguentam nem mais ver o Muricy e nem o São Paulo ganhando nada e estão meio que adotando a mesma postura... Mas é bom lembrar que na Europa todo esse continuismo já está deixando de existir, salvo em alguns clubes da Inglaterra como o Manchester que tem tantos negócios e negociatas com o seu treinador que seria complicado demais cortar relações assim da noite pro dia... Talvez o maior exemplo 'brasileiro' na europa seja o Real Madrid... Sinceramente, acho que o clube tem que trocar mesmo quando acha que não serve, mas o dirigente que o contratou tem que ser resposabilizado por isso, pois no minimo terá faltado planejamento por parte dele, mas paenas quero dizer que não a regra de sucesso... Um exemplo bom é o ano de 2005, o Leão(então técnico do São Paulo) foi Campeão Paulista e praticamente classificou o time pra fase mata-mata da Libertadores, mas abandonou o barco pra 'ajudar um amigo' no Japão, daí entra Milton Cruz como tampão e depois finalmente Paulo Autuori que mesmo com o bonde andando ganhou a mesma Libertadores e Mundial. O que vale pra mim é o clube se organizar e se planejar independente do técnico que tocará o time.